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quinta-feira, 22 de maio de 2025

ANÁLISE DE DESEMPENHO DOS SOLENOIDES APLICADOS NAS MÁQUINAS DE COSTURA JACK

Resumo

Esta publicação apresenta os resultados de um estudo técnico sobre os solenoides utilizados em máquinas de costura para calçados das marcas Jack, Garudan e Impex. Embora a análise tenha sido conduzida com essas marcas específicas, os resultados obtidos são aplicáveis a solenoides com características equivalentes, independentemente do fabricante.

Análise

Com objetivo de solucionar um problema recorrente relacionado à queima e perda de força dos solenoides utilizados em máquinas de costura, realizamos um estudo baseado nas características elétricas para observar o desempenho e as condições elétricas durante o funcionamento. Baseado em relatos de fornecedores, clientes e parceiros, os problemas iniciaram quando os solenoides passaram a ter uma resistência elétrica de 4,2Ω e posteriormente de 3,2Ω, uma resistência inferior aos modelos anteriores que tinham uma resistência de 5Ω.

Ao iniciar os testes foram identificadas as características e valores das grandezas elétricas do solenoide de 3,2Ω, conforme a tabela abaixo. Em seguida a solenoide foi instalada em máquina para medições dos sinais e valores das grandezas elétricas em operação. A figura 1 ilustra o comportamento das grandezas elétricas, no qual é possível perceber que houve uma distorção na forma de onda, alguns milissegundos após o acionamento.

Tabela 1 - Solenoide 3,2 Ω

Resistência

3,2 Ω

Impedância

20,6 mH

Tensão

24V

Corrente Máx.

7,5 A

Corrente Modulada (200Hz / 30%)

3,55 A


Na figura 1 é possível observar que a amplitude da tensão reduz em torno de 35% após alguns milissegundos após o acionamento. Isto ocorre devido ao elevado consumo de corrente, isto é, a corrente inicial de 7,5A é superior à capacidade de corrente que o circuito eletrônico é capaz de fornecer. Nota-se que no momento que a modulação por largura de pulso inicia, a amplitude da tensão retorna ao patamar inicial porque o tempo de ciclo ativo da modulação é de 30% do período de modulação.

O princípio de modular a tensão antes de ser aplicada no solenoide é um recurso técnico para minimizar o consumo de corrente enquanto o solenoide está acionado, além de aumentar a vida útil do solenoide, garante que o circuito eletrônico que aciona o mesmo não seja danificado por sobrecorrente e sobre aquecimento.

Figura 1 - Solenoide de 3,2 ohms em funcionamento.


Com base nos resultados observados, foi utilizada a estrutura mecânica de um solenoide de 3,2Ω e utilizado o mesmo carretel para rebobinar o solenoide, porém com uma resistência elétrica de 5,0Ω. Após remontar o conjunto mecânico, foram realizadas novas medições das grandezas elétricas para análise, apresentadas na tabela 2.

Tabela 2 – Solenoide de 5,0Ω em funcionamento.

Resistência

5,0 Ω

Impedância

30,8 mH

Tensão

24V

Corrente Máx.

4,6 A

Corrente Modulada (200Hz / 30%)

2,05 A


A solenoide com as novas características também foi instalada em máquina para testes e medições. A Figura 2 ilustra o comportamento durante o funcionamento onde já é possível perceber a melhora no funcionamento. Ao ser acionado a solenoide permanece durante aproximadamente 150ms com a tensão máxima e após, é iniciada a modulação da tensão em 30% do período. Não há mais a queda de tensão percebida anteriormente porque a corrente máxima consumida passou de 7,5A para 4,6A, assim como para a tensão modulada, que manteve a mesma amplitude, mas também reduziu em praticamente 40%.

Figura 2 - Solenoide de 5,0 Ω em funcionamento.


Conclusão

O estudo realizado apresentado neste documento teve como objetivo elucidar problemas recorrentes em máquinas de costuras industriais que utilizam solenoides para fazer o acionamento mecânico do pé calcador. Os resultados obtidos representam uma redução de consumo de 40% no consumo, que proporciona uma melhora de desempenho e funcionamento do circuito eletrônico e do solenoide.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

SISTEMAS EMBARCADOS DE TEMPO REAL



INTRODUÇÃO

O uso de sistemas embarcados tem sido cada vez mais frequente à medida que é necessário incorporar ecerta inteligência em máquinas, equipamentos e dispositivos. Neste contexto destacam-se os Sistemas Embarcados de Tempo Real (RTOS) que têm premissa a execução de tarefas com a previsibilidade do tempo para execução.

Este documento tem como objetivo trazer uma breve análise sobre a importância de um do RTOS, suas vantagens e desvantagens, o funcionamento da pilha do processador, o bloco de controle de tarefas e as interrupções de um processador.

O estudo foi realizado com base em estudos bibliográficos e não tem a pretensão de esgotar o assunto, mas sim trazer elementos relevantes para compreensão e análise de um sistema embarcado de tempo real.

OBJETIVO

Trazer uma breve análise sobre a importância de um do RTOS, suas vantagens e desvantagens, o funcionamento da pilha do processador, o bloco de controle de tarefas e as interrupções de um processador.

DESENVOLVIMENTO

A primeira etapa do estudo foi realizar uma análise do princípio de funcionamento de um sistema embarcado de tempo real, onde são identificados os componentes principais do sistema. A partir desta análise o estudo foi direcionado para responder algumas questões que visam facilitar a abordagem do assunto, mas sem ter a pretenção de esgotar os estudos relacionados.

1. Qual a importância de uso de um RTOS em uma aplicação embarcada?
Um sistema operacional é um programa que funciona como interface entre o sistema computacional e usuário. Um sistema operacional é considerado embarcado quando é desenvolvido para funcionar em sistemas computacionais com poucos recursos de hardware (pro-cessamento, memória, periféricos de I/O e energia).

Os sistemas operacionais de tempo real - RTOS são desenvolvidos para aplicações embarcadas onde o tempo é essencial, ou seja, não precisa ter alta velocidade de processamento, mas o tempo de resposta deve ser conhecido ou previsível em qualquer situação durante a execução das rotinas. Um RTOS pode ser considerado:
  • Crítico: quando a execução de uma tarefa fora do tempo previsto vier causar graves consequências afetando pessoas, economia ou ambiente.
  • Não-crítico: quando a execução de uma tarefa fora do tempo previsto vier causar a degradação de uma informação ou processo sem grandes consequências e que seja aceitável.
2. Devemos sempre usar um RTOS?
Os sistemas operacionais de tempo real podem ser utilizados nos mais variados tipos de aplicações, desde os mais simples aos mais complexos, mas é preciso considerar os fatores relacionados ao grau de confiabilidade de acordo com a necessidade de cada aplicação. Sua utilização requer avaliação para que haja equilíbrio entre disponibilidade de hardware, desempenho de execução, flexibilização na configuração, ferramentas de desenvolvimento e apoio técnico.

3. Quais as vantagens e desvantagens de uso de um RTOS?
Entre as vantagens destacam-se a implementação simplificada, baixo custo adicional e comportamento previsível. Em relação às desvantagens podemos citar a operação sequencial, maior dificuldade para tratar eventos imprevisíveis e a implementação de código com escalonamento manual.

4. O que é a pilha de um processador e qual sua utilidade para a concepção de um sistema que possui múltiplos fluxos de execução?
A pilha de um processador é uma estrutura utilizada como elo entre as sub-rotinas de chamada e a rotina principal do programa, isto é, um bloco de posições da memória principal utilizado para repassar os dados necessários para execução da sub-rotina, durante a troca de contexto. A pilha utiliza basicamente 3 endereços da memória: endereço da base da pilha, endereço de limite da pilha e o endereço de topo, um registrador especial denominado Stack Pointer (SP), que tem a finalidade de apontar para o último elemento inserido na pilha.

5. Considerando que duas tarefas utilizam uma mesma função, a qual é não reentrante, sugira, pelo menos, uma solução para evitar a corrupção dos dados quando utilizando um:
    a) Núcleo não preemptivo;
    b) Núcleo preemptivo.

Em um núcleo não-preemptivo nenhum evento externo deve causar a perda de uso do processador. Uma solução alternativa para evitar a corrupção de dados é desligar as interrupções, internas e externas, e utilizar um registrador para armazenar a condição de chamada de sub-rotinas, ou seja, se a sub-rotina pode ou não ser executada.

Em um núcleo preemptivo um processo em execução pode ser interrompido e ser substituído por outro. Uma alternativa para evitar a corrupção de dados é criar uma seção crítica e não compartilhável. Assim os dados que estavam em uso pelo processo interrompido não poderão ser acessados pelo processo substituído.

6. Qual é a finalidade do Bloco de Controle de Tarefa - TCB em um RTOS?
O Task Control Block (TCB) é uma estrutura padronizada pela qual os sistemas embarcados de tempo real onde ficam armazenadas as informações de controle das tarefas. A implementação do TCB nos diferentes RTOSs podem variar conforme o desenvolvedor.

7. Quais informações são contidas no TCB?
As informações contidas no TCB são: nome da tarefa, estado da tarefa, prioridade da tarefa, ponteiro da pilha e parâmetros de memória.

8. Qual é a diferença entre o bloco de controle de tarefa e o contexto de uma tarefa?
As tarefas são processos que são executados pelo sistema, conforme suas solicitações. O contexto de uma tarefa inclui o valor dos registrados de CPU, o estado da tarefa e as informações relacionadas à memória. Para uma troca de contexto é necessário salvar o contexto da tarefa antiga e carregar o contexto do novo processo. O contexto de uma tarefa é armazenado no TCB.

9. O que ocorre em um processador quando uma interrupção ocorre?
As interrupções têm a função de interromper o fluxo que está sendo executado pela CPU e desviar o fluxo de processamento para uma sub-rotina em atendimento à solicitação da interrupção. 

10. Qual o papel da pilha nesse processo?
A pilha é utilizada para fazer a troca de contexto entre a rotina principal e a sub-rotina a ser executada. Após a execução da sub-rotina, a CPU recarrega as informações da tarefa anterior, ou a própria rotina principal, armazenadas na pilha e continua a execução do programa do mesmo ponto onde ocorreu a interrupção.

11. Por que o alinhamento de interrupções deve ser controlado por um núcleo preemptivo?
O gerenciamento das interrupções é realizado por um núcleo preemptivo fazendo que sejam respeitadas a ordem de prioridade de cada interrupção. Também controla as interrupções que estão ativas ou inativas, conforme determinado pelo desenvolvedor do sistema operacional.

CONCLUSÃO

Um sistema embarcado é sem dúvida algo que está cada vez mais presente nos equipamentos e dispositivos eletrônicos. O avanço da tecnologia permite que os sistemas embarcados possam ser desenvolvidos para serem executados em dispositivos o mínimo de recursos de hardware, podendo ser executado desde um simples microcontrolador até um micro-processador mais robusto. O estudo foi realizado com base em estudos bibliográficos e não pretende esgotar o assunto, mas sim apresenta elementos relevantes para compreensão e análise de um sistema embarcado de tempo real.

REFERÊNCIAS

GIMENEZ, Salvador Pinillos. Microcontroladores 8051: Teoria do hardware e do software. Pearson Education: São Paulo, 2002.

NICOLOSI, Denys Emílio Campion. Microcontroladores 8051 com linguagem C: prático e didático. 2ª Ed. Érica: São Paulo, 2008.

OLIVEIRA, Rômulo Silva de. Sistemas operacionais. 2ª Ed. Sagra Luzzatto: Porto Alegre, 2001.

PEREIRA, Fábio. Microcontroladores PIC: Programação em C. Érica: São Paulo, 2003.

SILBERSCHATZ, Abraham. Sistemas Operacionais: conceitos e aplicações. 8ª Ed. Campus: São Paulo, 2000.

TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 4ª Ed. Peason Education: São Paulo, 2016.

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

ATENDIMENTO INTERNO OU EXTERNO?


Qual é a melhor opção de atendimento para sua demanda?

Para escolher o tipo ideal de atendimento, é importante entender a diferença entre atendimento interno (laboratório) e atendimento externo (in-loco). Cada modalidade é indicada conforme a complexidade do problema, a urgência da solução e a estrutura disponível no local.


📌 O que é um atendimento técnico?

É um conjunto de ações voltadas à identificação, diagnóstico e resolução de falhas técnicas em equipamentos e máquinas de uso industrial. O objetivo é restaurar o pleno funcionamento dos sistemas, promovendo eficiência, segurança e continuidade operacional.


🧪 Atendimento Interno (Laboratório Romatec)

É o serviço de manutenção realizado nas instalações da Romatec, onde os equipamentos passam por análises e reparos detalhados. Nosso laboratório conta com instrumentação de alta tecnologia para garantir diagnósticos precisos e consertos com alto padrão de qualidade.

Após o reparo, o equipamento é submetido a testes rigorosos (gigas de testes), simulando condições reais de operação, para assegurar o funcionamento correto de todos os circuitos eletrônicos.

Esse tipo de atendimento é ideal quando:

  • O equipamento pode ser transportado com segurança.

  • O defeito exige análises mais profundas ou o uso de recursos específicos.

  • Há necessidade de testes mais completos antes da entrega.


🧰 Atendimento Externo (In-loco)

É o serviço realizado diretamente nas instalações do cliente, por um ou mais técnicos, conforme a complexidade do problema.

Ao chegar no local, a equipe faz uma avaliação inicial do defeito. Se o reparo for possível no local, ele é realizado de forma segura e eficiente. Caso contrário, as partes danificadas são removidas e levadas para o laboratório da Romatec. Após o conserto, são reinstaladas e testadas no equipamento para garantir seu funcionamento total.

Esse tipo de atendimento é recomendado quando:

  • O equipamento é de grande porte ou difícil de transportar.

  • Há urgência na retomada da operação.

  • O cliente precisa de uma solução rápida no local.


🤔 Qual é o tipo de atendimento mais adequado para você?

Para responder essa pergunta, considere as questões abaixo:

  • O problema ocorre em um único equipamento ou em vários?

  • Alguém da sua equipe técnica já fez um diagnóstico inicial?

  • É possível enviar a peça ou equipamento até a Romatec?

  • Existe equipamento reserva ou é o único disponível?

  • Qual será o impacto operacional da parada da máquina?

Responder a essas perguntas ajuda a definir o melhor caminho com agilidade e segurança. Sabemos que paradas inesperadas geram transtornos, por isso buscamos sempre atuar com rapidez, responsabilidade e qualidade.


📋 Como organizamos os atendimentos?

A Romatec utiliza um sistema de gestão de serviços para garantir agilidade, organização e histórico completo dos atendimentos.

Todos os chamados geram uma Ordem de Serviço (OS), que registra todas as etapas do atendimento: entrada, diagnóstico, reparo, testes e entrega. As OSs seguem uma fila de atendimento por ordem de chegada, salvo casos emergenciais que demandem prioridade.


✨ Conte com a Romatec!

Se você ou sua empresa precisa de manutenção técnica especializada, entre em contato conosco. Nossa equipe está pronta para oferecer a melhor experiência em serviços eletroeletrônicos industriais.

Na Romatec, trabalhamos com:

  • Transparência

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segunda-feira, 28 de novembro de 2022

QUANTO TEMPO É NECESSÁRIO PARA FAZER UM ORÇAMENTO?

Figura 1 - CLP que apresentava defeito e falhas intermitentes.

Quanto tempo é necessário para fazer um orçamento?

Esta é uma pergunta frequente entre os clientes que procuram pela Romatec a primeira vez. Obviamente que é natural querer ter uma ideia de quanto vai custar o conserto para decidir se autoriza o conserto ou se compra um equipamento novo.

Observe as figuras 1 e 2 para uma breve análise. Em sua opinião, como você considera a situação do CLP da figura 1 e o comando elétrico da figura 2?

Utilize o espaço de comentários no final desta publicação, caso queira compartilhar sua resposta.

Figura 2 - Equipamento que seguidamente apresentava defeito nos mesmos componentes.

O tempo para fazer um orçamento depende de pelo menos cinco fatores:

QUANTO TEMPO LEVA PARA FAZER O ORÇAMENTO?

Porque não é possível fazer um orçamento na hora?

Essa é uma dúvida comum — e a resposta pode variar bastante. Isso porque diversos fatores influenciam no tempo necessário para a elaboração de um orçamento técnico. A seguir, explicamos os principais pontos que interferem nesse processo:

Qual é o defeito do equipamento?

Saber descrever bem o problema é fundamental. Algumas falhas apresentam sintomas que não permitem identificar de imediato qual é a causa real, e isso pode tornar o diagnóstico mais demorado. Às vezes, o defeito é simples; em outros casos, pode ser complexo.

As peças são de fácil reposição?

Na maioria das vezes, o defeito está relacionado ao desgaste natural dos componentes eletrônicos. Porém, a reposição pode ser dificultada dependendo da marca do equipamento ou da origem das peças. Há situações em que os componentes são fornecidos exclusivamente pelo fabricante, o que pode exigir mais tempo para aquisição.

Alguém já tentou consertar antes?

Muitas vezes recebemos equipamentos que já foram manipulados por pessoas sem a devida qualificação técnica. Nessas situações, o problema original acaba agravado por intervenções mal executadas. Também é comum encontrarmos "consertos paliativos", que visam economia imediata, mas comprometem a durabilidade e a confiabilidade do equipamento.

É possível realizar os testes em bancada?

Algumas placas eletrônicas dependem de sinais ou acionamentos externos — muitas vezes oriundos de outras placas ou partes da máquina. Quando essas condições não estão disponíveis, o diagnóstico se torna mais complexo e demorado.

O equipamento está em condições adequadas para análise?

A limpeza e o estado geral do equipamento influenciam diretamente na análise técnica. Equipamentos muito sujos, com excesso de poeira ou com líquidos derramados, precisam passar por uma limpeza prévia antes de qualquer teste. Sem isso, é impossível garantir uma análise segura e precisa.

E por que tudo isso importa?

Mesmo com todos os cuidados e processos, outros fatores podem surgir durante a análise e impactar o tempo necessário para concluir o orçamento. Por isso, a Romatec adota um sistema completo de diagnóstico, com foco em identificar com precisão o defeito e apontar claramente quais peças precisarão ser trocadas e quais serviços serão realizados.

Etapas do orçamento técnico:

  1. Análise inicial: O equipamento é testado para identificar o defeito relatado pelo cliente.

  2. Diagnóstico detalhado: As peças defeituosas são identificadas, substituídas (quando possível para testes) e o equipamento é retestado. O tempo dessa etapa depende das condições apresentadas anteriormente.

  3. Elaboração do orçamento: Com o diagnóstico concluído, são descritos os serviços e listadas as peças que precisarão ser substituídas.

Prazos após aprovação:

Após a aprovação do orçamento, o conserto é concluído em até 2 dias úteis, exceto em casos em que seja necessário aguardar a chegada de peças importadas ou atender a condições especiais descritas no orçamento.

Um bom serviço começa com um bom diagnóstico

Serviços técnicos especializados exigem conhecimento, estrutura e responsabilidade. Embora o valor possa parecer alto à primeira vista, o real prejuízo está no tempo que a máquina fica parada. Por isso, ao buscar assistência técnica:

  • Descreva com clareza o defeito;

  • Escolha empresas com estrutura adequada e profissionais capacitados;

  • Priorize qualidade, segurança e confiança.

A Romatec está à disposição para oferecer diagnósticos precisos e soluções confiáveis, com transparência e compromisso com cada cliente.


quarta-feira, 2 de novembro de 2022

AMPLIFICADORES OPERACIONAIS - PARTE 2

 CIRCUITO SEM REALIMENTAÇÃO


Comparador de Tensão

Em um circuito onde o amplificador operacional opera em malha aberta, ou sem realimentação, o ganho é determinado pelo próprio fabricante e não é possível ser controlado. Na maioria das vezes estes circuitos são utilizados em circuitos comparadores.

Fonte: Autor, 2022.
Observe o cirtuito a seguir:

Fonte: Autor, 2022.

A tensão se saída é dada por: Vo = (Vr - Vi) . Av

O ponto de comutação de um comparador também pode ser chamado de limiar de comutação ponto de referência, ou seja, é o valor de tensão que determina o estado da saída do amplificador operacioanl. Com base no circuito acima, observe que o ponto de comutação é determinado pela tensão na entrada Vr = 6V. Assim, quando a tensão de entrada está abaixo da tensão de referência, a saída permanece desativada e quando a tensão de entrada supera a tensão de refência, a saída muda de estado. 

A tensão de saída do amplificador operacional depende da tensão de alimentação, ou seja, O nível mínimo e máximo serão aproximadamente iguais a tensão de alimentação. Exemplo:
  • Se a tensão de alimentação for +5V e 0V.
    Vi > Vr, Vout = 5V.
    Vi < Vr, Vout = 0V.
  • Se a tensão de alimentação for +12V e -12V.
    Vi > Vr, Vout = +12V.
    Vi < Vr, Vout = -12V.
Continua...

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

AMPLIFICADORES OPERACIONAIS - PARTE 1

A cada dia que passa, estamos mais envolvidos com a tecnologia que avança cada vez mais. No entatnto, muitos circuitos eletrônicos ainda precisam fazer uso da eletrônica analógica. No âmbito industrial, os circuitos analógicos estão muito presentes.

Muitos técnicos nos perguntam como funcionam alguns circuitos, em especial aqueles que utilizam amplificadores operacionais. Com a intensão de esclarecer algumas dúvidas, será publicada uma série acerca dos amplificadores operacionais, iniciando pela história, características e simbologia, modo de operação, aplicações e circuitos práticos que podem ser auxiliar muito a compreensão do assunto. 

Então vamos lá...

UM POUCO DA HISTÓRIA

Em 1941, Karl Dale Swartzel Jr. (1907 a 1998), inventa e registra a patente do 'amplificador somador', quando trabalhava na Bell Labs. Sua criação foi influenciada pelo desenvolvimento dos computadores analógicos nos anos de 1940, quando se viu a necessidade de criar um dispositivo capaz de realizar operações matemáticas. Os primeiros modelos foram desenvolvidos com base nas válvulas termiônicas, muito utilizadas na época e consideradas como a grande invenção daquele período.
Fonte: Patente US2401779 de Karl D. Swartzel Jr.

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Definição

Um amplificador operacional é um amplificador CC multiestágio com entrada diferencial cujas características se aproximam de um amplificador ideal (PERTENCE, 2003).

Características
  • Alta impedância de entrada;
  • Baixa impedância de saída;
  • Ganho muito alto (AV);
  • Resposta de frequência infinita;
  • Insensibilidade à temperatura.
Simbologia

Fonte: Adaptado de Wendling, 2010.

Aplicações

Entre as aplicações mais comuns dos amplificadores operacionais são: sistemas eletrônicos de controle industrial, em equipamentos médicos e hospitalares, em sistemas de instrumentação e de aquisição de dados, em telecomunicações, sistemas de áudio, circuitos analógicos para realizar operações matemáticas, entre outras.

Suas principais aplicações são realizar operações matemáticas de integração, diferenciação, soma e multiplicação, quando estão operando na região linear (região ativa). Na região de saturação, pode ser utilizado como comparador, gerador de onda quadrada, dente de serra, filtros ativos, osciladores, etc.

Modo de operação

Os amplificadores operacionais podem ser utilizados de três modos: sem realimentação (malha aberta), com realimentação positiva ou negativa (malha fechada) e modo diferencial.

Continua...

terça-feira, 9 de agosto de 2022

PEÇAS ORIGINAIS HO HSING

Na última semana a Romatec recebeu mais uma remessa de peças orginais Ho Hsing. Para manter a qualidade dos serviçoes prestados é indispensável utilizar peças originais com procedência garantida.

Figura 1: Disco do encoder de motores.

Figura 2: Motor para control box HVP-70 e I70M.

Figura 3: Carenagens de proteção.

Figura 4: Tampa para motores, modelos HVP-20, MD-4 e MH e ME.

Figura 5: Placas do motor série G60 e painéis programadores C-200.

Figura 6: Encoders para motores e módulos de fonte.
Boletim de Notícias