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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

FICHA DE ACOMPANHAMENTO PARA MANUTENÇÃO

Olá!

Para complementar a etiqueta de identificação de defeitos, vamos conhecer a ficha de acompanhamento para manutenção. Esta ficha pode ser utilizada de duas formas: impressa, quando o controle é registrado manualmente, ou em forma de planilha, para registro diretamente em um software para edição de planilhas.

Na imagem abaixo temos uma prévia da ficha de acompanhamento e com base nesta vamos entender um pouco mais cada campo e o modo adequado de preenchimento.


Para facilitar o entendimento dos campos a serem preenchidos na ficha, observe os exemplos:

: Número sequencial, que corresponde ao número informado na etiqueta que irpa acompanhar o equipanento durante o reparo.
Exemplo: 001, 002, 003...

EQUIPAMENTO: Breve descrição do equipamento, podendo ser destacado marca e/ou modelo.
Exemplo: Motor Ho Hsing HVP-20, Placa CPU Kehl 1006, Inversor CFW300.

TÉCNICO: Nome do responsável técnico que está acompanhando ou é responsável pelo restabelecimento operacional do equipamento, que posteriormente irá receber o equipamento reparado e dará providência para recolocar em operação.
Exemplo: Antônio, Carlos, Marcos.

UNIDADE: Identificação da origem do equipamento. O objetivo é indicar se o equipemento pertence a empresa matriz ou filial. Sendo de uma filial, é importante indentificar pelo número ou cidade correspondente.
Exemplo: Filial 01, Filial 02 ou Filial São Paulo, Filial Minas.

DATA SAÍDA: Data em que o equipamento está sendo enviado para manutenção, ou seja, a data da emissão da nota de remessa para conserto.
NF SAÍDA: Número sequencial que corresponde ao número da nota fiscal de saída dos equipamentos e/ou máquinas, emitida como remessa para conserto.
Exemplo: 235.432.

DESTINO: Nome da empresa terceirizada que receberá os equipamentos para conserto.
Exemplo: Romatec, Keyparts.

DATA RET.: Data que os equipamntos retornaram do conserto, ou seja, a data da emissão da nota de devolução de remessa para conserto.

NF RETORNO: Número sequencial que corresponde ao númeo da nota fiscal de retorno dos equipamentos e/ou máquinas, emitida pela empresa responsável pelo conserto dos materiais.

Para baixar a ficha de acompanhamento, basta clicar na link abaixo. Neste arquivo, é possível imprimir a ficha conforme a demanda de uso ou ainda utilizar diretamente no computador, preenchendo os dados no computador para facilitar consultas posteriores.


A utilização da planilha é bastante simples, no entanto, havendo qualquer dúvida estaremos à disposição e prontos para esclarecimentos.

ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DE DEFEITO, FALHA OU PANE.

Olá Pessoal!

Sabemos que nem toda empresa possui uma infraestrutura de manutenção preparada para realizar consertos eletrônicos dentro das próprias instalações, isto é, dispor de um laboratório de manutenção equipado com instrumentos de medição, como geradores e analisadores de sinais, osciloscópio e multímetros de precisão, além de uma gama diversificada de componentes eletrônicos para reposição. Assim, muitas empresas optam por tercerizar os consertos de placas e equipamentos eletrônicos com empresas especializadas.

A Romatec como empresa parceira recebe diariamente dezenas em equipamentos para manutenção, vindos de várias cidades e/ou regiões do País. No entanto, muito dos equipamento enviados para conserto não possuem qualquer informação acerca do defeito, falha ou pane apresentada pelo equipamento. A falta de informações pode tornar o reparo mais demorado, uma vez que é preciso realizar testes iniciais para identificar as mais variadas situações, que até então são desconhecidas.

Para facilitar e otimizar o conserto e consequentemente a devolução do equipamento consertado, gostaríamos de compartilhar e sugerir o uso de etiquetas de identificação e uma ficha de acomapnhamento para manutenção. Alguns dos nossos clientes já adotaram esta prática tornado mais rápida a comunicação das partes envolvidas, desde a remessa do equipamento para empresa parceira realizar o reparo até o retorno e devolução ao técnico que aguarda o equipamento reparado.

 Abaixo temos uma imagem da etiqueta para identificação dos defeitos dos equipamentos.

Etiqueta de identificação de defeito.

Para facilitar o entendimento dos campos a serem preenchidos na etiqueta, observe os exemplos:

Nº_____: Número sequencial que não deve se repetir, informado conforme a ficha de acompanhamento para manutenção.
Exemplo: 001, 002, 003...

MATRIZ / FILIAL: Identificação da origem do equipamento. O objetivo é indicar se o equipemento pertence a empresa matriz ou filial. Sendo de uma filial, é importante indentificar pelo número ou cidade correspondente.
Exemplo: Filial 01, Filial 02 ou Filial São Paulo, Filial Minas.

DEFEITO: Descrever de forma sucinta e objetiva o defeito que o equipamento ou máquina está apresentando. Esta informação auxilia muito o técnico que fará o reparo, tornando mais rápida a identificação do defeito e bem como os testes operacionais após a conclusão do reparo.
Exemplo: Não aciona a saída Q1; As teclas do painel estão inoperantes; Ao acionar o motor apresenta erro 4.

PEÇA/MAQ.: Campo destinado a informação da marca e/ou modelo do equipamento que está sendo enviado para manutenção.
Exemplo: Placa de balancim S200; Painel Zoje WR-503; Inversor CFW300.

TÉCNICO: Nome da pessoa responsável pela identificação do defeito in loco, isto é, o técnico que está acompanhando ou é responsável pelo restabelecimento operacional do equipamento, que posteriormente irá receber o equipamento reparado e dará providência para recolocar em operação.
Exemplo: Antônio, Carlos, Marcos.

OBS: Campo de uso livre e opcional para registrar algo que possa ser relevante na hora do reparo.
Exemplo: O defeito informado ocorre somente pela manhã; Não tenho manual de parametrização; Máquina de empréstimo para atelier;

As etiquetas possum um QR Code que direciona ao canal da Romatec no Youtube. Neste canal a Romatec disponibiliza vídeos explicativos e dicas de manutenção dos mais variados equipamentos, com objetivo de auxiliar na solução de alguns defeitos ou ainda na parametrização de equipamentos.

Assista o vídeo explicativo do preenchimento da etiqueta de identificação de defeito e conheça nosso canal no Youtube.



sexta-feira, 5 de novembro de 2021

ROMACAST 26 - A ELETRÔNICA NOS VIDEOGAMES 2 - O SUPER NINTENDO COM WILLIAM MENDONÇA


Olá Pessoal! No episódio 26 do Romacast o assunto foi o querido Super Nintendo, onde os participantes comentam sobre cada bloco deste incrível game que marcou a vida de muita gente. Para facilitar o acompanhamento do assunto, abaixo teremos algumas imagens e o diagrama eletrônico do videogame. Vamos iniciar observando uma imagem real da placa de circuito impresso, com os componentes principais identificados. Para uma melhor experiência, clique nas imagens para ampliar.

Figura 1 - Foto da placa de circuito impresso do Super Nintendo.
Fonte: http://www.manualdocodigo.com.br/

Agora que já temos uma visão ampla da placa do videogame, vamos analisar o diagrama de blocos que nos fornece uma perspectiva diferente para compreender a interligação dos circuitos.

Figura 2 - Diagrama de blocos do Super Nintendo.
Fonte: http://www.manualdocodigo.com.br/

Através do diagrama de blocos é possível observar a complexidade de um videogame que, para sua época, era bastante tecnológico. Cada parte do circuito foi elaborado detalhadamente, com barramentos de comunicação independentes, para garantir a melhor experiência em termos de jogabilidade, sons, gráficos para construção de imagens e sensação de uma realidade além do bidimencional.

Agora que já nos familiarizamos com os circuitos em blocos, que tal mergulhar no circuito eletrônico e seus barramentos? Acompanhe na imagem a seguir o diagrama eletrônico em detalhe.

Figura 3 - Diagrama eletrônico do Super Nintendo.
Fonte: http://www.manualdocodigo.com.br/ 

Então, como foi essa viagem pelo interior do Super Nintendo? Esperamos que tenha sido uma experiência legal, que tenha dispertado em você a curiosidade sobre as tecnologias que permeiam o mundo dos videogames.

Se você ficou interessado em saber mais sobre eletrônica e tecnologias através de um bate papo descontraído, você é nosso convidade para ouvir os Podcasts da Romatec. Participe, deixe seu comentário e compatilhe com a gente a sua experiência, seu entendimento ou dúvidas. Estaremos à disposição para lhe auxiliar e contribuir para aprendermos juntos.

terça-feira, 24 de agosto de 2021

ROMACAST 25 - RADIOFREQUENCIA


Olá Pessoal!

Hoje vamos abordar um assunto que faz parte do dia a dia das pessoas e que muitas vezes passa despercebido. A radiofrequencia como o próprio termo sugere, está relacionado frequências e ondas de rádio. Neste post não temos a pretensão de esgotar o assunto, mas trazer elementos que possam estimular os leitores a buscar mais informações para um maior detalhamento do assunto.

O que é radiofrequencia?

Segundo o site da ANATEL, radiofrequencia é a faixa do espectro eletromagnético de 8,3 kHz a 3000 GHz, onde é possível a radiocomunicação.

De acordo com o Wikipédia, radiofrequencia (RF) é a faixa de frequência que abrange aproximadamente de 3 kHz a 300 GHz e que corresponde à frequência das ondas de rádio. RF geralmente se refere a oscilações eletromagnéticas ao invés de mecânicas nessa faixa de frequência, embora existam sistemas mecânicos em RF.

Conforme o dicionário on-line de português, Dicio, radiofrequencia é uma frequência de onda eletromagnética, intermediária entre as audiofrequências e as frequências infravermelhas, usada em transmissão de rádio e televisão. Frequência das emissões de ondas radioelétricas, de amplitude entre 3 kHz e 300 GHz.

A radiofrequencia está diretamente relacionada ao eletromagnetismo, isto é, o ramo da física que estuda de forma unificada os fenômenos da eletricidade e do magnetismo, propriedades magnéticas das correntes elétricas e suas aplicações. 

O que são ondas eletromagnéticas?

É uma perturbação física composta por um campos elétrico e um campo magnético variáveis no tempo, perpendiculares entre si, capaz de se propagar no espaço, no vácuo ou em meios materiais, na velocidade da luz, transportando exclusivamente energia.

O que é um campo elétrico?

É um campo de força gerado pela interação de cargas elétricas que estão sujeitas à ação de forças elétricas de atração e repulsão.

O que é um campo magnético?

É um campo de força que influi sobre materiais ferromagnéticos ou sobre cargas elétricas em movimento. Um campo magnético possui direção e magnitude (força) e por isso é um campo vetorial.



O que é um campo eletromagnético? 

É um fenômeno que envolve o campo elétrico e o campo magnético variando no tempo.

O que é comprimento de onda?

É a distância percorrida pela onda durante um ciclo. O comprimento de onda é obtido dividindo a velocidade de propagação pela frequência.
NOTA: A velocidade de propagação depende do meio de propagação (espaço, vácuo, cabos de transmissão, etc.)

Propriedades especiais da corrente elétrica em RF

As correntes elétricas de radiofrequencia (que oscilam na frequência de rádio) possuem propriedades especiais que não são encontradas nas correntes contínuas ou correntes alternadas em baixas frequências. A corrente em RF:
  • Pode irradiar energia para fora do condutor (ondas de rádio);
  • Não penetra profundamente os condutores elétricos, flui ao longo da superfície (efeito skin);
  • Pode ionizar o ar facilmente, criando um caminho condutor nele;
  • Quando conduzida por um cabo elétrico comum tende a refletir nas extremidades do cabo, tais como os conectores, e retornar de volta ao cabo em direção à fonte, causando uma condição chamada de ondas estacionárias.
Algumas aplicações que utilizam radiofrequencia
  • Transmissões de rádio e televisão;
  • Sistemas de telecomunicações;
  • Sistemas de internet;
  • Tratamentos estéticos;
  • Equipamentos para tratamentos médicos;
  • Diagnósticos por imagem;
Se você ficou interessado no assunto já está convidado a ouvir os Podcasts da Romatec sobre radiofrequencia, mas se achou confuso e complicado demais, participe através dos comentários.

domingo, 11 de julho de 2021

PROGRAMAÇÃO PARA AUMENTAR A VELOCIDADE DE ROTAÇÃO DO MOTOR ZOJE WR-503

 


Olá! Saiba como aumentar a velocidade de rotação dos motores eletrônicos Zoje, modelo WR-503. Neste vídeo você vai perceber que é meuito simples, não tem segredo. Anote na sua agenda mais essa bastante útil. Confira!

Caso você tenha alguma dificuldade com esta programação ou ainda, com o motor WR-503, entre em contato e solicite um orçamento sem compromisso. Trabalhamos de forma transparente, realizando um serviço de qualidade e buscando sempre o melhor custo benefício para nossos clientes. Teremos prazer em lhe atender.

Visite nosso site, acompanhe nosso trabalho através do Blog e fique por dentro das novidades, produtos e serviços que a Romatec oferece.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

PROGRAMAÇÃO PARA INVERTER O SENTIDO DE ROTAÇÃO NO MOTOR HVP20 DA HOHSING

Olá! Na indústria têxtil e de calçados, nas máquinas de costura, são utilizados vários modelos de motores eletrônicos e entre os mais utilizados estão os motores da Ho Hsing, que também produz motores para outras marcas como Garudan, iSewing, Lanmax e Siruba.

Mas você sabe como faz para inverter o sentido de rotação do motor? Assista o vídeo a seguir e confira como fazer este procedimento de forma fácil e tranquila.


Caso você tenha alguma dificuldade com esta programação ou ainda, com o motor HVP-20, entre em contato e solicite um orçamento sem compromisso. Trabalhamos de forma transparente, realizando um serviço de qualidade e buscando sempre o melhor custo benefício para nossos clientes. Teremos prazer em lhe atender.

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sexta-feira, 25 de junho de 2021

PROGRAMAÇÃO DA VELOCIDADE MÁXIMA DO MOTOR P40SE QUICK ROTAN

Olá!

Saiba como aumentar ou diminuir a velocidade máxima dos motores eletrônicos Quick Rotan, modelo P40SE. Neste vídeo você vai perceber que é bastante simples, não tem muito segredo. Anote na sua agenda de anotações essa dica bastante útil. Confira!


Caso você tenha alguma dificuldade com esta programação ou ainda, com o motor P40SE, entre em contato e solicite um orçamento sem compromisso. Trabalhamos de forma transparente, realizando um serviço de qualidade e buscando sempre o melhor custo benefício para nossos clientes. Teremos prazer em lhe atender.

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sexta-feira, 18 de junho de 2021

COMO INVERTER O SENTIDO DE ROTAÇÃO DO MOTOR P40SE DA QUICK ROTAN

 
Olá!

Saiba como alterar o sentido de rotação dos motores eletrônicos Quick Rotan, modelo P40SE. Neste vídeo você vai perceber que é simples, não tem muito segredo. Anote na sua agenda de anotações essa dica bastante útil. Confira!


Caso você tenha alguma dificuldade com esta programação ou ainda, com o motor P40SE, entre em contato e solicite um orçamento sem compromisso. Trabalhamos de forma transparente, realizando um serviço de qualidade e buscando sempre o melhor custo benefício para nossos clientes. Teremos prazer em lhe atender.

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quarta-feira, 16 de junho de 2021

PROGRAMAÇÃO DO TIPO DE SOLENÓIDE DO CALCADOR NO HVP-70


Olá!

Você sabe como escolher o tipo de solenóide para calcador no motor eletrônico HVP-70 da marca Ho Hsing? Acompanhe no vídeo e veja como é fácil de selecionar a opção correta. A Ho Hsing também produz caixas eletrônicas para as marcas, como Garudan e Siruba.


Caso você tenha alguma dificuldade com esta programação ou ainda, com o motor HVP-70, entre em contato e solicite um orçamento sem compromisso. Trabalhamos de forma transparente, realizando um serviço de qualidade e buscando sempre o melhor custo benefício para nossos clientes. Teremos prazer em lhe atender.

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segunda-feira, 24 de maio de 2021

CONVERSANDO SOBRE A INDÚSTRIA 4.0


Olá Pessoal!

O conceito de Indústria 4.0 é bastante novo e compreende na inclusão de tecnologias da área da automação, controle e da informação voltados ao aperfeiçoamento dos processos para produção de produtos e serviços.

INTRODUÇÃO

Este texto apresenta uma breve análise sobre a quarta revolução industrial, também conhecida como Indústria 4.0. Novamente o avanço tecnológico está favorecendo mudanças significativas nas quais acredita-se revolucionar a indústria, não só no âmbito fabril, mas também no dia a dia das pessoas envolvidas nos processos produtivos. O objetivo é apresentar os principais pilares da indústria 4.0, bem como as tecnologias aplicadas, a segurança da informação e as oportunidades diante o mercado de trabalho.

No final do século XVIII as descobertas acerca das energias mecânicas e os motores a vapor deram início a primeira revolução industrial. Máquinas passaram a substituir e auxiliar a mão-de-obra humana na realização de determinadas funções, permitindo que muitos trabalhos manuais fossem mecanizados.

A busca constante pelo aperfeiçoamento dos processos industriais continuava a cada década. A descoberta do petróleo e da eletricidade deu início a segunda revolução industrial. Tais descobertas permitiram aumentar ainda mais os processos de produção que aliada a utilização de métodos científicos dava-se início à fabricação em linhas de produção, com destaque para indústria automobilística de Henry Ford em 1913.

A terceira revolução industrial teve início em meados de 1970. O avanço da informática, dos sistemas de comunicação e da robótica possibilitou automatizar processos industriais com grandes resultados, um marco para o sistema capitalista global.

A quarta revolução industrial, ou Indústria 4.0, começa no início do século XXI na Alemanha como estratégia de tecnologia onde empresários, universidades e órgãos governamentais passaram a colaborar com ideias para estimular a competitividade da indústria. Caracterizada pela interconexão de dados, integração e inovação através de um conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico.

Historicamente é sabido que as três primeiras revoluções industriais trouxeram grandes mudanças para indústria elevando lucros e a competição tecnológica, o cerne do desenvolvimento econômico. A quarta revolução industrial é caracterizada pelo conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico, conectando máquinas e sistemas.

PILARES DA INDÚSTRIA 4.0

Para que sejam alcançados os resultados desejados é preciso grande envolvimento das tecnologias que formam os nove pilares da indústria 4.0, cujos conceitos são descritos a seguir:

a) Big Data – É um grande e complexo conjunto de dados provenientes das mais diferentes fontes de informações. A partir destes dados é possível realizar análises e gestão de grandes quantidades de dados para melhorar o desenvolvimento e a otimizar processos industriais. Com base no resultado das análises é possível equalizar consumo de energia, qualidade de produção, melhora a identificação de situações que exigem tomada de decisão rápida.

b) Robótica – É a ciência que estuda e desenvolve sistemas autônomos baseados em conjuntos mecânicos, circuitos eletroeletrônicos, computadores e sistemas embarcados. Robôs autônomos melhoram a qualidade de fabricação, garante alta disponibilidade e desempenho das tarefas repetitivas que necessitam alta precisão, velocidade e baixo custo de produção.

c) Simulação – A simulação computacional permite analisar dados em tempo real, aproximando o mundo físico do mundo virtual, possibilitando melhorar o desempenho das máquinas através de configurações para testes virtuais dos produtos a serem colocados em produção, permitindo identificar a necessidade de possíveis ajustes no processo de produção.

d) Integração de sistemas – A integração dos sistemas melhora a comunicação entre fornecedores, empresas e clientes, gerando melhor harmonia entre todos para que façam parte de um grande ecossistema. Com isto é possível garantir uma gestão completa das cadeias envolvidas em todos os processos de forma automatizada.

e) Internet das Coisas (IoT) - A internet das coisas consiste na conexão entre uma rede de sensores, máquinas, veículos e equipamentos através de dispositivos eletrônicos embarcados. A interconexão destes equipamentos permite a coleta e troca de informações de forma rápida e efetiva, podendo ser aplicada ao desenvolvimento de produtos e serviços.

f) Ciber-segurança – Com o aumento da necessidade de conectar máquinas, equipamentos e sistemas entre fornecedores, empresas e clientes é de extrema importância garantir a segurança das redes, tanto corporativas (TI) quanto as de automação e operacionais (TA). O uso de sistemas de ciber-segurança robustos é fundamental garantir a proteção de possíveis ameaças aos sistemas e informações.

g) Computação em nuvem – É o termo que define a disponibilidade sob demanda de recursos em um sistema de computador, especialmente para armazenamento de dados de grande capacidade, sem o gerenciamento ativo direto do utilizador. Também permite a realização e registro das tarefas relacionadas à produção através de aplicativos que compartilham e dados entre diferentes localidades, tanto local como externo permitindo que os sistemas ultrapassem os limites dos servidores de uma empresa, fornecendo recursos que refletem tanto em agilidade e produtividade quanto na redução de custos, tempo e eficiência para execução das tarefas.

h) Manufatura aditiva – Conjunto de tecnologias que produzem objetos a partir de modelos digitais, baseado em sistemas de impressão em 3D. O processo é realizado aplicando camadas sobrepostas de material em uma máquina ligada à um software computacional. Esta estratégia pode ser utilizada para criar protótipos de testes e modelos reais em um curto espaço de tempo e com custo de extremamente baixo quando comparado à um sistema de produção tradicional.

i) Realidade aumentada – É a integração e projeção virtual de objetos em uma imagem do mundo real de forma a oferecer mais informações através de uma câmera, podendo utilizar sensores de movimento como acelerômetro e giroscópio para conectar sistemas de integração de dados para auxiliar na tomada de decisões.

TECNOLOGIA APLICADA

Considerando os conceitos que compreendem a Indústria 4.0 é preciso adaptar-se às novas tendências tecnológicas, além de dominá-las no que tange o uso dos sistemas. Para que seja possível ligar o mundo físico ao mundo digital e biológico é possível citar como principais tecnologias: Inteligência artificial, internet das coisas, impressão 3D, biologia sintética e sistemas ciber-físicos.

A inteligência Artificial é um segmento da computação que utiliza softwares e técnicas avançadas em máquinas e robôs que permitem reproduzir ações e reações de modo semelhante à capacidade humana, especialmente no raciocínio, tomada de decisões e resolução de problemas complexos. Também permitem que, a partir de um modelo inicial, os sistemas registrem e aprimorem sua base de dados para tomada de decisões futuras.

Na área da comunicação, a internet das coisas tem gerado inúmeras discussões, pois representa a conexão de máquinas, equipamentos, dispositivos móveis e objetos físicos com a internet para que possam ser realizar funções de modo automatizado.

A impressão 3D é a tecnologia que utilização um sistema de deposição de material em camadas para construção de peças, modelos ou protótipos. As impressoras 3D podem ser dos mais diversos tipos de materiais, desde plástico, metal e materiais orgânicos.

A biologia sintética consiste na aplicação dos princípios de engenharia à biologia, através da construção ou reconstrução de enzimas, células, circuitos genéticos e muito mais. Apesar de não ser o objetivo, é possível a reprodução de seres vivos a partir de materiais não vivos ao invés de apenas redesenhar seres vivos.

Sistemas ciber-físicos possuem como ideia principal a possibilidade de reconstruir todo objeto ou processo físico através do mapeamento e digitalização dos modelos originais. Com base nesta tecnologia acredita-se que tudo poderá ser reproduzido, representando a perfeita união entre o físico e o tecnológico.

DESAFIOS DA INDÚSTRIA 4.0

A quarta revolução industrial é algo irreversível, já está acontecendo, e para alcançar seus objetivos é fundamental que as novas tecnologias sejam aplicadas de forma adequada. No entanto, as mudanças tecnológicas exigem que todas as esferas envolvidas participem desta evolução.

Para facilitar a análise das questões relacionadas ao futuro tecnológico é possível citar alguns destes desafios:
  • Garantir a segurança cibernética e a privacidade dos dados;
  • Desenvolver protocolos de rede wireless com alta velocidade;
  • Desenvolver protocolos de comunicação padronizados para IoT;
  • Flexibilizar a integração entre máquinas e equipamentos;
  • Desenvolver a cooperação entre sistemas;
  • Facilitar a integração de sistemas ERPs com Big data;
  • Desenvolver sistemas voltados à prestação de serviços de manutenção; e
  • Modelar mecanismos de decisão e negociação inteligentes.
OPORTUNIDADES E MERCADO DE TRABALHO

A quarta revolução industrial afetará não apenas o âmbito industrial, mas todas as áreas relacionadas às novas tecnologias que já demonstram necessidade de adaptações. A mudança será indiscutivelmente para todos e não vai eliminar os trabalhadores, mas sim criar oportunidades nas mais diversas áreas do conhecimento e será necessário aprendizado contínuo para aumentar o nível de competência, profissionais com múltiplas formações, permitindo que pessoas físicas e jurídicas consigam acompanhar as mudanças.

Nosso cotidiano está mudando dia após dia de forma quase imperceptível, no entanto, esta mudança é exponencial. Ter uma formação de nível superior em determinada área do conhecimento já não será mais suficiente para haver destaque profissional. Para Alvin Toffler, do livro A Terceira Onda (1980), “o analfabeto do século XXI não será aquele que consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender a desaprender e a reaprender”. Esta frase pode servir como uma reflexão relacionada às novas mudanças tecnológicas.

Diante das novas necessidades é possível aproveitar a oportunidade de se reinventar, aprender sobre as novas tendências e tecnologias para que seja possível se manter no mercado de trabalho. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI apresentou um estudo com novas profissões em oito novas áreas. A tabela 1 ilustra as novas profissões.

Tabela 1 – Novas profissões criadas com a Indústria 4.0.

Fonte: www.hojees.com.br

CONCLUSÕES

Este texto apresenta uma breve análise sobre a quarta revolução industrial, também conhecida como Indústria 4.0. O avanço tecnológico está favorecendo mudanças significativas nas quais acredita-se revolucionar a indústria, não só no âmbito fabril, mas também no dia a dia das pessoas envolvidas nos processos produtivos. O objetivo é apresentar uma análise dos principais pilares da Indústria 4.0, as tecnologias aplicadas, a segurança da informação e as oportunidades diante o mercado de trabalho.

Nosso cotidiano está mudando dia após dia de forma quase imperceptível, no entanto, esta mudança é exponencial e ter uma formação de nível superior em determinada área do conhecimento já não será mais suficiente para haver destaque profissional, é tempo de aprendizado contínuo para o aumento das competências pessoais e profissionais.

Este texto foi produzido com base em estudos bibliográficos e não pretende esgotar o assunto, mas sim apresenta elementos relevantes para o entendimento dos conceitos relacionados à Indústria 4.0.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

3DLAB, Soluções em Impressão 3D. Manufatura aditiva: saiba o que é e o que ela representa. Disponível em < https://3dlab.com.br/o-que-e-manufatura-aditiva/ > Acessado em 11 dez. 2020.

CADERNOS Adenauer XXI (2020), N º1. A quarta revolução industrial: inovações, desafios e oportunidades. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, abril 2020.

CARDOSO, Marcelo de Oliveira. Indústria 4.0: a quarta revolução industrial. Monografia de especialização, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2016.

MAGALHÃES, Regina. Impactos da quarta revolução industrial. GVEXECUTIVO, Vol. 17, Nº 1, JAN/FEV 2018.

MINISTÉRIO da Indústria, Comércio e Serviços. Agenda brasileira para a indústria 4.0. Disponível em < http://www.industria40.gov.br/ > Acessado em 11 dez. 2020.

SCHWAB, Klaus. Quarta Revolução Industrial. 1ª Ed. Edipro, São Paulo, 2018.

SOARES, Matias Gonsales. A Quarta Revolução Industrial e seus possíveis efeitos no direito, economia e política. Universidade Autónoma de Lisboa. Lisboa, 2018.

terça-feira, 30 de março de 2021

ROMACAST 18 - POR QUE A ELETRÔNICA?

 

Olá pessoal! Hoje vamos voltar um pouco no tempo e falar sobre o porquê escolhemos a eletrônica. No final desse podcast temos uma pergunta a todos nossos ouvintes, não deixe de nos responder.

Para participar acesse neste link o formulário para nos dizer o que é a eletrônica na sua opinião. 


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

ROMACAST 15 - O QUE MAIS GOSTAMOS DE CONSERTAR?

 

Olá!

Hoje teremos o prazer de falar do melhor motor eletrônico já criado, na opinião do editor, o famoso P40SE, um motor eletrônico muito robusto e com uma eletrônica embarcada muito interessante baseada em um processador com barramento de 8 bits.

A eletrônica embarcada nos equipamentos industriais está em constante evolução, no entanto, para algumas soluções muitos clientes preferem manter em um equipamentos fabricados na década de 80, que já eram produzidos com tecnologia de ponta e se mantém atual nos dias de hoje. Um exemplo é o motor eletrônico fabricado pela Quick Rotan, modelo P40SE.


Para auxiliar na identificação de alguns defeitos, seguem alguns erros que estão indicados no manual de serviço do motor. Caso ocorra de apresentar algum erro que não consta nesta lista, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em lhe auxiliar e buscar uma solução para o problema.

LISTA DE ERROS

01 - Pedal fora da posição inicial;
09 - Bloqueio de arranque do motor;
10 - Classe de máquina alterada;
62 - Curto circuito na fonte de 24VCC;
63 - Sobre corrente na fonte de 24VCC;
64 - Tensão de rede baixa (90~150VAC);
65 - Circuito de potência não operacional, tensão de rede abaixo de 130VAC;
66 - Circuito de proteção com defeito, falta de neutro ou terra acidental;
68 - Desligamento pode avaria do circuito de potência;
69 - Sem incrementos do sincronizador;
70 - Máquina bloqueada, sem incrementos do sincronizador;
71 - Sem incrementos do encoder do motor;
72 - Sincronização encaixado na entrada do encoder;
73 - Sobrecarga no motor, máquina com mecânica pesada ou travada;
75 - Avaria interna;
90 - Erro de EEPROM;
91 - EEPROM não programável;
92 - Bloqueio de arranque do motor;
93 - Versão da EEPROM incompatível;
100 ~ 117 - Avaria interna.

VÍDEOS RELACIONADOS








segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

ROMACAST 14 - INSTRUMENTOS DE UMA BANCADA ELETRÔNICA


Bom dia, boa tarde ou boa noite!

No episódio de hoje vamos falar um pouco sobre a construção e os instrumentos das nossas bancadas no laboratório eletrônico, um pouco sobre os multímetros, geradores, fontes, osciloscópios e instrumentos em geral.
Dúvidas, comentários, sugestões de tema é só mandar nas nossas redes:


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