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quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

SISTEMAS EMBARCADOS DE TEMPO REAL



INTRODUÇÃO

O uso de sistemas embarcados tem sido cada vez mais frequente à medida que é necessário incorporar ecerta inteligência em máquinas, equipamentos e dispositivos. Neste contexto destacam-se os Sistemas Embarcados de Tempo Real (RTOS) que têm premissa a execução de tarefas com a previsibilidade do tempo para execução.

Este documento tem como objetivo trazer uma breve análise sobre a importância de um do RTOS, suas vantagens e desvantagens, o funcionamento da pilha do processador, o bloco de controle de tarefas e as interrupções de um processador.

O estudo foi realizado com base em estudos bibliográficos e não tem a pretensão de esgotar o assunto, mas sim trazer elementos relevantes para compreensão e análise de um sistema embarcado de tempo real.

OBJETIVO

Trazer uma breve análise sobre a importância de um do RTOS, suas vantagens e desvantagens, o funcionamento da pilha do processador, o bloco de controle de tarefas e as interrupções de um processador.

DESENVOLVIMENTO

A primeira etapa do estudo foi realizar uma análise do princípio de funcionamento de um sistema embarcado de tempo real, onde são identificados os componentes principais do sistema. A partir desta análise o estudo foi direcionado para responder algumas questões que visam facilitar a abordagem do assunto, mas sem ter a pretenção de esgotar os estudos relacionados.

1. Qual a importância de uso de um RTOS em uma aplicação embarcada?
Um sistema operacional é um programa que funciona como interface entre o sistema computacional e usuário. Um sistema operacional é considerado embarcado quando é desenvolvido para funcionar em sistemas computacionais com poucos recursos de hardware (pro-cessamento, memória, periféricos de I/O e energia).

Os sistemas operacionais de tempo real - RTOS são desenvolvidos para aplicações embarcadas onde o tempo é essencial, ou seja, não precisa ter alta velocidade de processamento, mas o tempo de resposta deve ser conhecido ou previsível em qualquer situação durante a execução das rotinas. Um RTOS pode ser considerado:
  • Crítico: quando a execução de uma tarefa fora do tempo previsto vier causar graves consequências afetando pessoas, economia ou ambiente.
  • Não-crítico: quando a execução de uma tarefa fora do tempo previsto vier causar a degradação de uma informação ou processo sem grandes consequências e que seja aceitável.
2. Devemos sempre usar um RTOS?
Os sistemas operacionais de tempo real podem ser utilizados nos mais variados tipos de aplicações, desde os mais simples aos mais complexos, mas é preciso considerar os fatores relacionados ao grau de confiabilidade de acordo com a necessidade de cada aplicação. Sua utilização requer avaliação para que haja equilíbrio entre disponibilidade de hardware, desempenho de execução, flexibilização na configuração, ferramentas de desenvolvimento e apoio técnico.

3. Quais as vantagens e desvantagens de uso de um RTOS?
Entre as vantagens destacam-se a implementação simplificada, baixo custo adicional e comportamento previsível. Em relação às desvantagens podemos citar a operação sequencial, maior dificuldade para tratar eventos imprevisíveis e a implementação de código com escalonamento manual.

4. O que é a pilha de um processador e qual sua utilidade para a concepção de um sistema que possui múltiplos fluxos de execução?
A pilha de um processador é uma estrutura utilizada como elo entre as sub-rotinas de chamada e a rotina principal do programa, isto é, um bloco de posições da memória principal utilizado para repassar os dados necessários para execução da sub-rotina, durante a troca de contexto. A pilha utiliza basicamente 3 endereços da memória: endereço da base da pilha, endereço de limite da pilha e o endereço de topo, um registrador especial denominado Stack Pointer (SP), que tem a finalidade de apontar para o último elemento inserido na pilha.

5. Considerando que duas tarefas utilizam uma mesma função, a qual é não reentrante, sugira, pelo menos, uma solução para evitar a corrupção dos dados quando utilizando um:
    a) Núcleo não preemptivo;
    b) Núcleo preemptivo.

Em um núcleo não-preemptivo nenhum evento externo deve causar a perda de uso do processador. Uma solução alternativa para evitar a corrupção de dados é desligar as interrupções, internas e externas, e utilizar um registrador para armazenar a condição de chamada de sub-rotinas, ou seja, se a sub-rotina pode ou não ser executada.

Em um núcleo preemptivo um processo em execução pode ser interrompido e ser substituído por outro. Uma alternativa para evitar a corrupção de dados é criar uma seção crítica e não compartilhável. Assim os dados que estavam em uso pelo processo interrompido não poderão ser acessados pelo processo substituído.

6. Qual é a finalidade do Bloco de Controle de Tarefa - TCB em um RTOS?
O Task Control Block (TCB) é uma estrutura padronizada pela qual os sistemas embarcados de tempo real onde ficam armazenadas as informações de controle das tarefas. A implementação do TCB nos diferentes RTOSs podem variar conforme o desenvolvedor.

7. Quais informações são contidas no TCB?
As informações contidas no TCB são: nome da tarefa, estado da tarefa, prioridade da tarefa, ponteiro da pilha e parâmetros de memória.

8. Qual é a diferença entre o bloco de controle de tarefa e o contexto de uma tarefa?
As tarefas são processos que são executados pelo sistema, conforme suas solicitações. O contexto de uma tarefa inclui o valor dos registrados de CPU, o estado da tarefa e as informações relacionadas à memória. Para uma troca de contexto é necessário salvar o contexto da tarefa antiga e carregar o contexto do novo processo. O contexto de uma tarefa é armazenado no TCB.

9. O que ocorre em um processador quando uma interrupção ocorre?
As interrupções têm a função de interromper o fluxo que está sendo executado pela CPU e desviar o fluxo de processamento para uma sub-rotina em atendimento à solicitação da interrupção. 

10. Qual o papel da pilha nesse processo?
A pilha é utilizada para fazer a troca de contexto entre a rotina principal e a sub-rotina a ser executada. Após a execução da sub-rotina, a CPU recarrega as informações da tarefa anterior, ou a própria rotina principal, armazenadas na pilha e continua a execução do programa do mesmo ponto onde ocorreu a interrupção.

11. Por que o alinhamento de interrupções deve ser controlado por um núcleo preemptivo?
O gerenciamento das interrupções é realizado por um núcleo preemptivo fazendo que sejam respeitadas a ordem de prioridade de cada interrupção. Também controla as interrupções que estão ativas ou inativas, conforme determinado pelo desenvolvedor do sistema operacional.

CONCLUSÃO

Um sistema embarcado é sem dúvida algo que está cada vez mais presente nos equipamentos e dispositivos eletrônicos. O avanço da tecnologia permite que os sistemas embarcados possam ser desenvolvidos para serem executados em dispositivos o mínimo de recursos de hardware, podendo ser executado desde um simples microcontrolador até um micro-processador mais robusto. O estudo foi realizado com base em estudos bibliográficos e não pretende esgotar o assunto, mas sim apresenta elementos relevantes para compreensão e análise de um sistema embarcado de tempo real.

REFERÊNCIAS

GIMENEZ, Salvador Pinillos. Microcontroladores 8051: Teoria do hardware e do software. Pearson Education: São Paulo, 2002.

NICOLOSI, Denys Emílio Campion. Microcontroladores 8051 com linguagem C: prático e didático. 2ª Ed. Érica: São Paulo, 2008.

OLIVEIRA, Rômulo Silva de. Sistemas operacionais. 2ª Ed. Sagra Luzzatto: Porto Alegre, 2001.

PEREIRA, Fábio. Microcontroladores PIC: Programação em C. Érica: São Paulo, 2003.

SILBERSCHATZ, Abraham. Sistemas Operacionais: conceitos e aplicações. 8ª Ed. Campus: São Paulo, 2000.

TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 4ª Ed. Peason Education: São Paulo, 2016.

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

ATENDIMENTO INTERNO OU EXTERNO?


Para saber qual é a melhor opção de atendimento para cada tipo de demanda é importante entender como funciona o atendimento interno e o atendimento externo.

O que é um atendimento? É um conjunto de serviços disponíveis ao consumidor que tem o objetivo de auxiliá-lo na resolução de problemas técnicos relacionados à equipamentos e/ou máquinas de uso industrial, buscando otimizar o desempenho, eficiência e eficácia.

Atendimento interno (manutenção no laboratório)
Todo serviço de manutenção elétrica ou eletrônica realizado no laboratório de manutenção da Romatec para restabelecer o pleno funcionamento de máquinas e equipamentos eletroeletrônicos de uso industrial. É um serviço realizado com o auxílio de equipamentos e instrumentos de medição de alta tecnologia para proporcionar uma maior confiabilidade na análise dos circuitos e para execução dos consertos. Depois de reparado o equipamento é submetidos à gigas de testes para verificar e comprovar o bom funcionamento de todos os circuitos eletrônicos que compõem o equipamento.

Atendimento externo (in-loco)
Todo serviço de manutenção elétrica ou eletrônica realizado nas instalações do cliente, podendo ser executada por um ou mais técnicos, de acordo com a necessidade e complexidade do reparo a ser realizado. Ao chegar no cliente é realizada uma verificação para identificar o problema e avaliar a possibilidade de realizar o reparo no local. Em caso de impossibilidade de realizar o reparo do equipamento no local, ou sejas partes, o técnico que está realizando o atendimento retira a parte danificada, leva para manutenção no laboratório da Romatec e posteriormente retorna ao cliente para reinstalar as partes reparadas no equipamento. Em seguida são realizados novos testes para verificar e comprovar o bom funcionamento de todo o equipamento.

Agora que já temos as definições dos atendimentos, qual é o melhor tipo de atendimento para sua necessidade?

Para responder esta questão é importante responder algumas perguntas que podem lhe auxiliar nesta decisão. Veja alguns exemplos:

- O problema é algo isolado ou está ocorrendo em mais de um equipamento e/ou máquina?
- Alguém da área técnica já examinou a situação para um primeiro diagnóstico?
- É possível remeter a parte danificada para empresa de manutenção?
- O cliente dispõem de equipamento reserva onu o equipamento é o único disponível?
- Qual é o impacto geral pela parada inesperada que a máquina e/ou equipamento irá causar?

Estas e outras questões que podem auxiliar na decisão do tipo de atendimento a ser solicitado. Naturalmente qualquer situação inesperada causa transtornos e esperamos que o atendimento seja realizado visando uma solução no menor tempo possível.

Para organizar os atendimentos a Romatec utiliza um sistema de gestão que auxilia a equipe de atendimento na execução dos serviços. Tudo é registrado em ordens de serviço, que mantém todo histórico que envolve determinada máquina ou equipamento. As ordens de serviços são registradas conforme a ordem de atendimento, que aguardam em uma fila de espera que determina qual será a próxima ordem de serviço à ser atendida.

Se você ou a sua empresa estiver precisando de atendimento, entre em contato com a Romatec que nossa equipe irá lhe auxiliar para uma ótima experiência. Trabalhamos de forma transparente, realizando um serviço de qualidade e buscando sempre o melhor custo benefício para nossos clientes. Teremos prazer em lhe atender.

Visite nosso site, acompanhe nosso trabalho através do Blog e fique por dentro das novidades, produtos e serviços que a Romatec oferece.

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

QUANTO TEMPO É NECESSÁRIO PARA FAZER UM ORÇAMENTO?

Figura 1 - CLP que apresentava defeito e falhas intermitentes.

Quanto tempo é necessário para fazer um orçamento?

Esta é uma pergunta frequente entre os clientes que procuram pela Romatec a primeira vez. Obviamente que é natural querer ter uma ideia de quanto vai custar o conserto para decidir se autoriza o conserto ou se compra um equipamento novo.

Observe as figuras 1 e 2 para uma breve análise. Em sua opinião, como você considera a situação do CLP da figura 1 e o comando elétrico da figura 2?

Utilize o espaço de comentários no final desta publicação, caso queira compartilhar sua resposta.

Figura 2 - Equipamento que seguidamente apresentava defeito nos mesmos componentes.

O tempo para fazer um orçamento depende de pelo menos cinco fatores:

DEFEITO - Qual é o defeito?

Informar o defeito adequadamente auxilia muito na hora de iniciar um orçamento. Alguns defeitos apresentam sintomas que não permitem um dimensionamento adequado do que precisa ser reparado, ou seja, a solução do defeito pode ser simples ou complexa.

PEÇAS - Utiliza peças de fácil aquisição?

A origem da causa, na grande maioria das vezes, deve-se à degradação natural do componentes eletrônicos. No entanto, a reposição desses componentes pode ser dificultada conforme a origem do equipamento ou até mesmo do fabricante das peças ou do equipamento. Em alguns casos os componentes são de fornecimento exclusivo do fabricante.

INTACTO - Alguém já tentou reparar antes? 

Frequentemente a Romatec recebe placas e/ou equipamentos que já foram "trabalhados" por pessoas não capacitadas, sem conhecimento e habilidade, que causam mais problemas além dos quais o equipamento já apresentava inicialmente. Outro fator crítico são os consertos paliativos, que visam um custo baixo, cua qualidade e durabilidade são questionáveis.

TESTES - Quais são as condições disponíveis para realizar testes em bancada?

Normalmente as placas são apenas uma parte da máquina e precisam de sinais e acionamentos externos ou oriundos de outras placas. Isso dificulta muito o trabalho e aumenta o tempo para diagnóstico do defeito.

LIMPEZA - O equipamento está em condições de ser trabalhado?

As condições gerais de limpeza do equipamento são tão importantes quanto o seu próprio funcionamento. Um fator agravante para redução da vida útil de um equipamento é o estado de limpeza. É comum haver poeira no interior dos equipamento, mas as vezes o nível é elevadíssimo. Outra situação bastante comum é o derramamento acidental de liquidos sobre o equipamento. Alguns equipamentos chegam para conserto em condições precárias e nestes casos é indispensável que seja feito, antes de qualquer coisa, um trabalho de limpeza para poder iniciar o trabalho de análise técnica para elaboração do orçamento.

Apesar dos fatores apresentados, ainda há outras situações que podem interferir no diagnóstico ou que pode causar uma demora para definição do orçamento. Por estas razões a Romatec adotou um sistema de orçamento que visa diagnosticar o defeito por completo e descrever exatamente o que precisa ser reparado, bem como as peças que serão substituídas.

Para elaborar o orçamento a primeira ação é submeter o equipamento à testes que buscam identificar o defeito descrito pelo cliente. O segundo passo é identificar as peças que precisam ser substituídas, substituí-las e novamente submeter à testes. O tempo para realizar a segunda etapa depende-rá das condições gerais, principalmente dos fatores relacionados acima.

Uma vez identificada as causas do defeito e as peças que serão substituídas para reparar o equipamento, então os serviços são descritos e as peças relacionadas na ordem de serviço, base para emissão do orçamento.

Após a aprovação do conserto os consertos são finalizados em até 02 (dois) dias úteis, salvo os casos que precisam aguardar a chegada de peças importadas ou que precisam atender à situações específicas descritas no orçamento.

Todo trabalho técnico especializado inicialmente pode parecer caro aos olhos do tomador do serviço, no entanto, o que é realmente caro é o custo de uma máquina parada. Neste sentido, reforçamos a importância de descrever de forma clara e objetiva o defeito que o equipamento está apresentando. Quando buscar serviços de manutenção, certifique-se que o prestador de serviço possui condições para lhe atender.

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quarta-feira, 2 de novembro de 2022

AMPLIFICADORES OPERACIONAIS - PARTE 2

 CIRCUITO SEM REALIMENTAÇÃO


Comparador de Tensão

Em um circuito onde o amplificador operacional opera em malha aberta, ou sem realimentação, o ganho é determinado pelo próprio fabricante e não é possível ser controlado. Na maioria das vezes estes circuitos são utilizados em circuitos comparadores.

Fonte: Autor, 2022.
Observe o cirtuito a seguir:

Fonte: Autor, 2022.

A tensão se saída é dada por: Vo = (Vr - Vi) . Av

O ponto de comutação de um comparador também pode ser chamado de limiar de comutação ponto de referência, ou seja, é o valor de tensão que determina o estado da saída do amplificador operacioanl. Com base no circuito acima, observe que o ponto de comutação é determinado pela tensão na entrada Vr = 6V. Assim, quando a tensão de entrada está abaixo da tensão de referência, a saída permanece desativada e quando a tensão de entrada supera a tensão de refência, a saída muda de estado. 

A tensão de saída do amplificador operacional depende da tensão de alimentação, ou seja, O nível mínimo e máximo serão aproximadamente iguais a tensão de alimentação. Exemplo:
  • Se a tensão de alimentação for +5V e 0V.
    Vi > Vr, Vout = 5V.
    Vi < Vr, Vout = 0V.
  • Se a tensão de alimentação for +12V e -12V.
    Vi > Vr, Vout = +12V.
    Vi < Vr, Vout = -12V.
Continua...

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

AMPLIFICADORES OPERACIONAIS - PARTE 1

A cada dia que passa, estamos mais envolvidos com a tecnologia que avança cada vez mais. No entatnto, muitos circuitos eletrônicos ainda precisam fazer uso da eletrônica analógica. No âmbito industrial, os circuitos analógicos estão muito presentes.

Muitos técnicos nos perguntam como funcionam alguns circuitos, em especial aqueles que utilizam amplificadores operacionais. Com a intensão de esclarecer algumas dúvidas, será publicada uma série acerca dos amplificadores operacionais, iniciando pela história, características e simbologia, modo de operação, aplicações e circuitos práticos que podem ser auxiliar muito a compreensão do assunto. 

Então vamos lá...

UM POUCO DA HISTÓRIA

Em 1941, Karl Dale Swartzel Jr. (1907 a 1998), inventa e registra a patente do 'amplificador somador', quando trabalhava na Bell Labs. Sua criação foi influenciada pelo desenvolvimento dos computadores analógicos nos anos de 1940, quando se viu a necessidade de criar um dispositivo capaz de realizar operações matemáticas. Os primeiros modelos foram desenvolvidos com base nas válvulas termiônicas, muito utilizadas na época e consideradas como a grande invenção daquele período.
Fonte: Patente US2401779 de Karl D. Swartzel Jr.

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Definição

Um amplificador operacional é um amplificador CC multiestágio com entrada diferencial cujas características se aproximam de um amplificador ideal (PERTENCE, 2003).

Características
  • Alta impedância de entrada;
  • Baixa impedância de saída;
  • Ganho muito alto (AV);
  • Resposta de frequência infinita;
  • Insensibilidade à temperatura.
Simbologia

Fonte: Adaptado de Wendling, 2010.

Aplicações

Entre as aplicações mais comuns dos amplificadores operacionais são: sistemas eletrônicos de controle industrial, em equipamentos médicos e hospitalares, em sistemas de instrumentação e de aquisição de dados, em telecomunicações, sistemas de áudio, circuitos analógicos para realizar operações matemáticas, entre outras.

Suas principais aplicações são realizar operações matemáticas de integração, diferenciação, soma e multiplicação, quando estão operando na região linear (região ativa). Na região de saturação, pode ser utilizado como comparador, gerador de onda quadrada, dente de serra, filtros ativos, osciladores, etc.

Modo de operação

Os amplificadores operacionais podem ser utilizados de três modos: sem realimentação (malha aberta), com realimentação positiva ou negativa (malha fechada) e modo diferencial.

Continua...

terça-feira, 9 de agosto de 2022

PEÇAS ORIGINAIS HO HSING

Na última semana a Romatec recebeu mais uma remessa de peças orginais Ho Hsing. Para manter a qualidade dos serviçoes prestados é indispensável utilizar peças originais com procedência garantida.

Figura 1: Disco do encoder de motores.

Figura 2: Motor para control box HVP-70 e I70M.

Figura 3: Carenagens de proteção.

Figura 4: Tampa para motores, modelos HVP-20, MD-4 e MH e ME.

Figura 5: Placas do motor série G60 e painéis programadores C-200.

Figura 6: Encoders para motores e módulos de fonte.

quarta-feira, 22 de junho de 2022

CONTROLADORA PARA APLICADOR DE FITA GOMADA

Algumas máquinas dispensadoras de fita gomada estão sendo substituídas por mais novos por falta de peças de reposição, especialmente quando é necessário substituir a placa de controle que possui um alto custo. 

Pensando em uma solução mais adequada e acessível aos clientes, a Romatec desenvolveu uma placa de controle para máquinas dispensadoras de fita gomada.

Conheça a placa RM-06 desenvolvida para dar uma sobre vida àquelas máquinas que precisam de substituição de placas. Confira as vantagens e funcionalidades da controladora através da folha de dados clicando aqui.


Entre em contato conosco e solicite um orçamento sem compromisso, teremos o prazer de lhe atender. Trabalhamos de maneira transparente, focados sempre na satisfação dos nossos clientes.

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terça-feira, 21 de junho de 2022

CONTEÚDO DE APOIO NO YOUTUBE

 

Você já conhece o canal da Romatec no Youtube? Nosso canal é destinado a tirar dúvidas sobre os equipamentos que a empresa Romatec conserta e produz.

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segunda-feira, 13 de junho de 2022

COMO FUNCIONAM AS TELAS TOUCH SCREEN?

 

Você conhece uma tela touch screen? Sabe quais são os modelos que estão diponíveis nos equipamentos e utilizamos?

Uma tela touch screen é capaz de detectar o toque em uma determinada área de exibição por meio da pressão exercida sobre ela. Na atualidade muitos equipamentos utilizam utilizam essa tecnologia, principalmente celulares, tablets, caixas eletrônicos de bancos, dentre tantos outros. Existem vários tipos diferentes de telas touch screen, mas as mais comuns são as resistivas e as capacitivas. Entre os tipos de tela sensível ao toque podemos citar:
  • Sistema Resistivo
  • Sistema Capacitivo
  • Sistema Infravermelho
  • Sistema de Onda Aústica Superficial
Neste episódio vamos conversar sobre como funcionam as telas sensíveis ao toque e como era antes da tecnologia atual.

segunda-feira, 6 de junho de 2022

POR ONDE COMEÇAR NA ELETRÔNICA?

Olá!

Você está pensando em trabalhar com eletrônica? Qual é a melhor área de atuação da eletrônica para iniciar?


São tantas perguntas que podemos fazer! Sem dúvida encontraremos muitas respostas, mas antes de mais nada é preciso saber se estamos preparados para este desafio.

O profissional na área de eletrônica possui uma ampla área de atuação, desde a área indústrial, automotiva, aviação, médica, entre outras. Cada uma delas com suas particularidades e complexidades que irão determinar o grau de conhecimento exigido para quem pretende atuar na área.

É possível iniciar apenas com a força de vontade e boas leituras, ingressando em um curso técnico ou numa graduação. Vamos verificar dois exemplos de grade curricular, sendo uma de um curso técnico em eletrônica e outra de um curso de graduação em engenharia eletrônica.

Grade curricular de um curso técnico em eletrônica
  • Fundamentos de Corrente Contínua;
  • Laboratório de Eletricidade;
  • Higiene e Segurança;
  • Projetos I;
  • Programação I;
  • Montagem de Circuitos;
  • Eletrônica I;
  • Laboratório de Eletrônica I;
  • Fundamentos de Corrente Alternada;
  • Projetos II;
  • Instrumentação;
  • Programação II;
  • Manutenção e Redes;
  • Eletrônica Digital;
  • Laboratório de Eletrônica Digital;
  • Eletrônica II;
  • Laboratório de Eletrônica II;
  • Amplificadores Operacionais;
  • Programação III;
  • Informática Industrial I;
  • Automação;
  • Informática Industrial II;
  • Eletrônica Industrial;
  • Telecomunicações;
  • Projetos III.
Grade curricular de um curso de graduação em engenharia eletrôncia
  • Introdução à Engenharia Eletrônica;;
  • Pré - Cálculo;
  • Desenho Técnico;
  • Geometria Analítica;
  • Física - Mecânica;
  • Química Geral;
  • Cálculo Diferencial e Integral a Uma Variável;
  • Ferramentas Matemáticas Aplicadas;
  • Lógica de Programação e Algoritmos;
  • Princípios de Mecânica e Resistência dos Materiais;
  • Física - Eletricidade;
  • Ciências do Ambiente e Sustentabilidade;
  • Materiais Elétricos;
  • Eletricidade;
  • Cálculo Diferencial e Integral a Várias Variáveis;
  • Eletromagnetismo;
  • Física - Termodinâmica e Ondas;
  • Métodos Numéricos Aplicados;
  • Linguagem da Programação;
  • Análise de Circuitos Elétricos;
  • Eletrônica Analógica;
  • Eletrônica Digital;
  • Instalações Elétricas;
  • Máquinas Elétricas;
  • Arquitetura de Computadores;
  • Microprocessadores e Microcontroladores;
  • Probabilidade e Estatistica;
  • Física - Ótica e Princípios de Física Moderna;
  • Projeto de Sistemas Microprocessados;
  • Pesquisa Operacional;
  • Métodos Quantitativos;
  • Instrumentação Eletrônica;
  • Equações Diferenciais;
  • Transformadas - Tempo Contínuo e Discreto;
  • Conversão de Energia;
  • Geração, Transmissão e Distribuição de Energia;
  • Sinais e Sistemas;
  • Controle Contínuo;
  • Sistemas Embarcados;
  • Lógica Programável;
  • Estágio Supervisionado;
  • Gestão da Qualidade;
  • Empreendedorismo;
  • Redes Industriais;
  • Automação Industrial e Robótica;
  • Controle Discreto;
  • Dispositivos Móveis;
  • Sistemas Operacionais;
  • Redes de Computadores;
  • Gestão de Projetos;
  • Administração Estratégica;
  • Legislação e Propriedade Intelectual;
  • Gestão da Inovação e Tecnologia;
  • Fundamentos de Sistemas de Comunicação;
  • Comunicações Digitais;
  • Processamento Digital de Sinais;
  • Processamento de Imagens;
  • Eletrônica de Potência;
  • Tópicos Especiais em Engenharia Eletrônica;
  • Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica;
  • Instalações Elétricas Industriais - Eletrotécnica;
  • Eficiência Energética;
  • Equipamentos Elétricos;
  • Sistemas de Potência;
Os exemplos acima não determinam ou especificam de forma precisa as disciplinas que serão estudadas ao ingressar em um destes curso. São apenas exemplos.

Outra forma de buscar o conhecimento é através de livros e revistas especializadas no assunto, bem como páginas da internet que oferecem fóruns para discução. Não podemos deixar de mencionar os inúmeros vídeos de entusiastas, professores e engenheiros que disponibilizam muito conhecimento através de vídeos tutoriais, desde os assuntos mais simples até os mais complexos. Vejamos algumas sugestões:
Independentemente do modo que você vai escolher, nosso podcast aborda este assunto de modo bem descontraído. Então vem com a gente nesse bate papo!

terça-feira, 8 de março de 2022

MULTÍMETRO - PRECISO FAZER UM CURSO PARA UTILIZÁ-LO?

Você conhece um multímetro?

O multtímetro é um instrumento de medição, analógico ou digital, capaz de medir grandezas elétricas. Entre as principais podemos citar a tensão, a corrente e a resistência elétrica. Os modelos digitais se destacam por suas funcionalidades e praticidade na utilização.

Figura 1 - Modelos de multímetros.

Como podem ser definidas as principais grandezas elétricas?

Tensão: é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos distintos. Também pode ser entendida como a quantidade de energia necessária para movimentar uma carga elétrica, de um ponto ao outro, em um condutor. Sua unidade de medida é o Volt (V).

Corrente: é o fluxo de cargas elétricas motivadas por uma diferença de potencial elétrico, isto é, o movimento dos elétrons entre dois pontos distintos em um condutor em razão da diferença de potencial elétrico nestes pontos. Sua unidade de medida é o Ampère (A).

Resistência: é a capacidade que um determinado material de se opor à passagem da corrente elétrica. Sua unidade de medida é o Ohm (Ω).

Potência: é a capacidade que um material possui de realizar um determinado trabalho em um instante de tempo. Também pode ser entendida como a conversão da energia elétrica em outra forma de energia útil. Sua unidade de medidaé o Watt (W).

IMPORTANTE: Essas grandezas sempre estão presentes em qualquer circuito elétrico e não podem ser dissociadas.
Figura 2 - Círculo mágico da Lei de Ohm.

A Lei de Ohm nos permite relacionar estas grandezas. Se tivermos apenas duas delas, podemos determinar as demais matematicamente. O círculo mágico, como é conhecido na internet, ilustra um conjunto de fórmulas matemáticas que pode nos auxiliar muito na hora de estimar o valor da grandeza que pretendemos medir, caso seja desconecido.

A figura 3 ilustra o circuto elétrico de uma lâmpada ligada à uma fonte de tensão. Podemos obervar que mesmo sendo um circuito extremamente simples, as principais grandezas elétricas estão presentes.

Figura 3 - Circuito elétrico.

O que é preciso saber antes de utilizar um multímetro?

Primeiramente devemos saber é o quê vamos medir, ou seja, precisamos ter uma ideia (mesmo que aproximada) do valor da grandeza que pretendemos medir. Este cuidado pode evitar sérios acidentes. Em um segundo momento precisamos saber se o multímetro que temos à disposição mede a grandeza que pretendemos medir. Outro ponto a ser observado é a categoria de sobre tensão do instrumento, se está adequada ao contexto da medição. Por fim resta saber se a precisão e a exatidão que o instrumento oferece atende nossa necessidade. Entre os vários modelos de multímetros alguns medem apenas valores médios enquanto outros medem valores reais (True RMS), principalmente em circuitos de tensão e corrente alternada.

Antes de iniciar qualquer medição podemos responder algumas questões que podem auxiliar neste processo, por exemplo:
  • Qual é a grandeza que vamos medir? Tensão, corrente ou resistência?
  • A medida trata-se de tensão/corrente alternada ou contínua. ou seja, AC ou CC?
  • O multímetro é True RMS ou não?
  • Se for uma medida de tensão ou corrente, há algum tipo de modulação desta tensão ou corrente?
  • Qual são os níveis de tolerância e precisão que o multímetro oferece?
  • Preciso medir uma resistência. É possível fazer a medição sem desconectar a resistência do circuito?
  • Em um circuito elétrico, posso utilizar a escala de continuidade para pesquisar um defeito?
  • Nos multímetros, para que serve a escala com um símbolo de um diodo?
  • Meu multímetro estragou, tenho outro à disposição de outra marca e modelo, como vou saber utiliar este instrumento desconecido?
Estas são apenas algumas das perguntas que podemos fazer para nos auxiliar na tomada de decisão na hora de fazer medições de grandezas elétricas em um circuito elétrico ou eletrônico. A utilização de um multímetro parece bastante simples e óbvio, no entanto, frequentemente nos deparamos com situações em que pessoas com experiência na manutenção eletroeletrônica apresentam dificuldade na realização de medições.

Para esclarecer e aprendermos juntos este assunto tão importante, convidamos você para ouvir nosso Podcast que fala sobre o treinamento que a Romatec oferece para o uso do multímetro no âmbito da manutenção industrial.

Você faz parte de uma equipe de manutenção? Gostaria de dividir conosco suas experiências em relação ao uso do multímetro no seu dia a dia? Entre em contato conosco, solicite um orçamento sem compromisso para realizarmos um treinamento com a sua equipe, nas instalações da sua empresa. Estamos à disposição para mais informações e esclarecimentos.

Acesse nossas mídias sociais ou se preferir entre em contato através do nosso telefone ou e-mail.

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